Pesquisas sobre exoesqueletos robóticos e um programa inédito para longevidade marcam os 15 anos da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, cujo gestor – o Instituto de Medicina e Reabilitação (IMRea) do HCFMUSP – anunciou que vai desenvolver biomarcadores cerebrais baseados em computação quântica.
As três novidades foram anunciadas, na segunda-feira (22/05), na sede do IMRea, durante a celebração do 15º aniversário de fundação da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, com presença do Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Exoesqueleto robótico
Acordo de colaboração em pesquisa médica e científica - assinado entre a Rede de Reabilitação Lucy Montoro, a startup Wandercraft (com sede na França) e o Centro Paralímpico Brasileiro - vai permitir o desenvolvimento tecnológico de exoesqueletos robóticos para tratamento em pacientes com paralisia nas pernas e parte inferior do tronco.
Os exoesqueletos contam com sistema que controla o centro de gravidade do usuário, o que resulta em equilíbrio e ainda permite movimentos de andar para a frente; de lado e de costas. Além disso, o equipamento robótico auxilia na subida e descida de degraus.
A Rede de Reabilitação Lucy Montoro também lançou o programa Walking Club: Longevidade e Funcionalidade, que é inédito no Brasil. O parceiro desse programa é o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro.
O Instituto de Medicina Física e Reabilitação (IMRea) do HCFMUSP coordena o Comitê Gestor da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, que dispõe de 20 unidades em todo o Estado. Na Unidade Vila Marina, está instalado o primeiro laboratório de robótica e neuromodulação aplicados à reabilitação.
A Rede – criada, em 2008, pelo Governo do Estado de São Paulo – realiza 100.000 atendimentos mensais em suas 20 unidades na Grande São Paulo, litoral e interior paulista, mantendo equipes multiprofissionais com médicos, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, entre outros.
IMRea e InovaHC
Durante a solenidade, também foi anunciada oficialmente a assinatura do termo de cooperação entre o Instituto de Medicina Física e Reabilitação (IMRea) com o InovaHC e as empresas Atos Brasil e Quantics4All, cujo objetivo é desenvolver biomarcadores cerebrais baseados em computação quântica - que utiliza sistemas quânticos (átomos, fótons e partículas subatômicas).
Biomarcadores são indicadores biológicos que permitem diagnosticar e quantificar a sensibilização em pacientes com dor crônica. Esse diagnóstico e quantificação permitem tratamento com mais precisão e eficácia em pacientes que estão sendo reabilitados.
Solenidade
As pesquisas com avançadas tecnologias contam com apoio do Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ele participou da celebração dos 15 anos da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, na segunda-feira (22/05), ao lado da Presidente do Conselho Diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação (IMRea), Profª. Drª. Linamara Rizzo Battistella.
Estiveram presentes o Secretário de Estado da Saúde, Dr. Eleuses Paiva; o Secretário Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Marcos da Costa; o Secretário Estadual de Governo e Relações Institucionais, Gilberto Kassab; a Senadora Mara Gabrilli; o Ex-Governador do Estado de São Paulo (2007-2010), José Serra; o Reitor da Universidade de São Paulo, Prof. Dr. Carlos Carlotti Junior e o Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado.
Também participaram o Diretor Clínico do HCFMUSP, Prof. Dr. Edivaldo Massazo Utiyama; o Superintendente do HCFMUSP, Engº. Antonio José Rodrigues Pereira; o Presidente do Conselho Diretor do Instituto de Radiologia (InRad) e do InovaHC, Prof. Dr. Giovanni Guido Cerri e o Diretor Executivo do Instituto de Radiologia (InRad) e Chief Innovation Officer (CIO) do InovaHC, Engº. Marco Bego; e o Diretor de Gestão Corporativa da Fundação Faculdade de Medicina (FFM), Dr. Felipe Neme, que representou o Diretor-Presidente da FFM, Dr. Arnaldo Hossepian Junior.
Fonte: Núcleo de Comunicação Institucional do HCFMUSP